SEMINÁRIO EM MISSÃO

on sexta-feira, 4 de julho de 2014


SEMINÁRIO EM MISSÃO
Edição 1 – Ano I – 2014

EDITORIAL
Queridos (as) leitores (as), estamos apresentando a primeira edição do nosso informativo missionário do primeiro semestre do segundo ano de Teologia do Seminário Divino Mestre, Diocese de Jacarezinho-PR. Tendo a oração como ponto de partida, nosso primeiro artigo é uma prece missionária. Em seguida aprofundaremos a temática a partir de uma visão bíblica da missão no Antigo Testamento. Muitos foram aos longos dos anos os documentos produzidos pelos pontífices sobre a missão, queremos neste informativo apresentar a primeira encíclica missionária: Sancta Dei Civitas. Perceberemos também que a missão fez parte da vida de alguns santos comemorados no mês de junho. Em uma entrevista a Ir M. Jacinta, do Santuário de Schoenstatt, conheceremos a ação missionário do movimento em nossa diocese. Uma das atividades missionários que o seminário propõe na caminhada formativo dos seminaristas é a missão realizada em algumas comunidades da diocese e fora dela. No mês de julho alguns seminaristas realizarão a missão em Pinhalão-PR. Boa leitura a todos!

Professor: Pe. Luiz Fernando de Lima
Graduandos: Carlos Eduardo Casprov, Jeferson da Luz Bonifácio,
 Marcelo Gonçalves Mendes, Marco Antonio Norberto Costa,
Mauro Wegrzyn, Rodinaldo Jesus da Silva.


ORAÇÃO MISSIONÁRIA
Por Jeferson da Luz Bonifácio e
Antonio Carlos Júnior

“IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES!” (MT 28, 19)
Senhor, vós chamastes os apóstolos para serem pescadores de homens e construtores do mundo! Peço, também, que nos converta e, nos desafios deste mundo, nos torne missionários, a fim de servir seu povo sofrido. Rogo-te, ainda! Ajuda-nos a perseverar na doutrina dos apóstolos, vivida e ensinada por Cristo, na comunidade, na fração do pão e nas orações. Dai-nos a sabedoria de respeitar limites e possibilidades de cada irmão, acolhendo cada um do jeito que é, e, que, através de nós esses reconheçam, também, o caminho da salvação. Tudo isso nós vos pedimos, pela sua graça, para que respondamos ao teu apelo e sejamos sal da terra e luz do mundo até os confins da terra: Louvando-te e cativando a simpatia de todo o povo (At 2, 42.47). Amém!


FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICA: MISSÃO NO ANTIGO TESTAMENTO, O ENCONTRO DE POVOS NUMEROSOS EM SIÃO
Por Marcelo Gonçalves Mendes


A leitura bíblica do Antigo Testamento proporciona o encontro com o grande projeto missionário de Deus que é a Criação. A missão brota do próprio Deus, o seu projeto é a própria fonte dela. Na aliança com Noé (Gn 9,8-17), por exemplo, Israel representa a humanidade, ela é uma aliança universal que inclui todos os povos e animais que estiverem na Arca. O Antigo Testamento mostra que missão significa eleição de um povo, convite a todos os povos com suas religiões purificadas da idolatria para a peregrinação escatológica ao Monte Sião, que no imaginário bíblico tardio representa a Nova Jerusalém (cf. Is 2,1-5).
Aqui se percebe a universalidade da missão que para o Povo de Israel significa testemunhar a Luz de Deus diante de outros povos. A salvação não é exclusividade de Israel, por isso é importante que ele seja o mediador dos outros povos que por atração virão ao encontro e farão a experiência do Deus YAHWEH. O projeto da participação de outros povos já está presente na oração de Salomão na abertura do Templo (2Cr 6,32s). Israel não corre atrás deles, mas os convida sem a exigência da integração, apenas uma participação. Uma passagem que deixa essa ideia bastante explícita é Is 42,5-9, na qual no versículo 6 o Senhor diz que formou e encarregou o Povo de ser luz para as nações.
Uma das curiosidades do Antigo Testamento é que ele não possui a palavra missão, o termo que faz referência é o verbo hebraico shalah que significa enviar ou mandar. Essa palavra aparece 847 vezes com significados diferentes. Um deles é quando se é enviado com um determinado objetivo (cf. Gn 24,7; Ex 9,19; Ex 23,20; Jz 6,14; 1Sm 16,20; 1Rs 8,44). Inúmeros são os personagens que são mandados e enviados por Deus seja parar realizar pequenas ou grandes tarefas. Pode também ter o sentido de enviar uma mensagem, uma carta etc.    
Deus cuida tanto do Povo eleito que nos momentos mais difíceis de sua caminhada, Ele envia profetas que têm a missão de anunciar a mensagem divina (cf. Jr 7,25). O profeta não é aquele que advinha o futuro, mas aquele que fala em nome Deus, pois têm intimidade com o Senhor (cf. Am 7, 10-17). São homens que saem do meio do povo, (cf. Jr 1, 1-8). Eles nascem em momentos de crises, explorações, prostituição, adoração a outros deuses (exemplo, o bezerro de ouro) e desigualdades sociais; denunciavam a escravidão dentro do próprio reino; eles defendem o povo da ganância dos poderosos. Denunciavam toda forma de piedade que se assemelhasse com os cultos pagãos. A religião não podia alienar o povo, nem deixa-lo acomodado, mas tinha que ter uma íntima ligação com a vida. Os profetas anunciavam que embora o povo estivesse sendo infiel, Deus continua sempre fiel. Na caminhada bíblica é possível encontrar verdadeiros exemplos de missionários, dentre eles é válido destacar o trabalho dos profetas, que com certeza tinham o desejo de mediar as nações para o encontro com o Senhor.
Pensar em missão na Antiga Aliança é entender que Deus se fez missionário revelando-se aos homens de diversas maneiras, além disso, escolheu um povo, amou-o, formou-o e enviou este povo para ser sinal e luz para as demais nações, que por atração mediará o encontro delas com o Senhor.


SANCTA DEI CIVITAS – A CIDADE SANTA DE DEUS
Por Mauro Wegrzyn

APRESENTAÇÃO - A primeira Encíclica Missionária foi escrita pelo Papa Leão XIII, publicada em 03.12.1880. A Igreja cresce principalmente pelo sopro interior do Espírito Santo. Todavia, exteriormente, o crescimento acontece pelo trabalho de homens. Todos devem colaborar.  O Papa, que fez a transição do século XIX para o século XX, apontou os três recursos indispensáveis para o crescimento da Igreja:
Oração. É preciso suplicar luzes e graças do céu;
Recursos. Meios materiais para a obra;
Pessoal. Missionários que atuem nas frentes.

Vejamos um resumo da Encíclica:
MISSÃO NA IGREJA - A cidade santa de Deus, que é a Igreja, que não é limitada por nenhuma fronteira, recebeu do seu fundador uma tal força, que cada dia “alarga o recinto da sua tenda e estende  as peles que cobrem os seus tabernáculos” (Is 54,2).
AUXÍLIO DOS LEIGOS PARA AS MISSÕES - Ora, estes recebem grande auxílio e grande socorro daquele que costumam ou fornecer-lhes os recursos tirados das coisas exteriores, ou obter-lhes as graças celestes por preces dirigidas a Deus. É por isso que o Evangelho louva as mulheres que “davam os seus bens” (Lc 8,3) a Jesus Cristo quando pregava o reino de Deus, e S. Paulo atesta que aos que anunciam o Evangelho foi, pela vontade de Deus, concedido viverem do Evangelho (1Cor 9,14).
POSSÍVEL A TODAS AS CLASSES DE PESSOAS - Estas duas espécies de socorro que consistem em dar e em pedir têm isto de particular que, sendo, utilíssimas para estender mais ao longe as fronteiras do reino dos céus, podem facilmente ser proporcionadas aos homens, de qualquer categoria que sejam. Efetivamente qual é o homem de tão pequenas posses que não possa dar um fraco óbulo, e qual é o homem, por mais ocupado de grandes negócios que o suponhamos, que não possa algumas vezes rogar a Deus pelos mensageiros do santo Evangelho?
A “PROPAGAÇÃO DA FÉ” - Na nossa época, como as pessoas se comprazem em promover os empreendimentos difíceis associando os conselhos e as forças de vários, por toda parte temos visto fundarem-se Sociedades: alguma têm-se mesmo fundado com esse fim de servir para propagar a religião em certas regiões. Mas aquela que brilha entre todas as outras é a pia associação que se fundou na França, em Lião, há perto de sessenta anos, e que foi designada pelo nome de Propagação da Fé. A princípio teve ela por fim auxiliar certas missões na América; logo, porém, como o grão de mostarda, cresceu e tornou-se uma grande árvore, cujos ramos levam ao longe a folhagem, de tal sorte que ela se estende a sua ação benéfica a todas as missões em todos os pontos da terra.
MISSIONÁRIOS, PRECES E ESMOLAS - Portanto, se conhecerdes homens zelosos da glória de Deus e ao mesmo tempo dispostos a partir para essas santas expedições, animai-os, a fim de que, sendo da vontade de Deus bem conhecida e manifesta, não escutem eles a carne e o sangue, mas, antes, se apressem a responder ao chamado do Espírito Santo. Junto aos outros sacerdotes, às Ordens religiosas de ambos os sexos, a todos os fiéis enfim confiados aos Vossos cuidados, insisti para que, pelas suas orações incessantes, mereçam  alcançar o socorro divino em favor dos semeadores da palavra de Deus.
CONCLUSÃO E BÊNÇÃO - Certo estamos, Veneráveis irmãos, de que, refletindo sobre estas coisas, e inflamados pelas Vossas exortações, todos aqueles que se gloriam do nome de católicos não faltaram a este dever de piedade que tanto temos a peito. Estamos certo de que eles não sofrerão ver seus esforços em prol da extensão do reino de Jesus Cristo vencidos pelo zelo e pela habilidade dos que se esforçam para propagar a dominação do príncipe das trevas.
Entrementes, rogando a Deus seja propício aos pios empreendimentos das nações cristãs, damo-Vos mui afetuosamente no Senhor a Bênção Apostólica, principalmente como testemunho da Nossa benevolência, a Vós Irmãos, ao clero e ao povo confiado à Vossa vigilância.


SANTOS JUNINOS
Por Carlos Eduardo Casprov

O mês de Junho não pode ser visto somente como o mês das festas juninas, do quentão, da pipoca ou da fogueira, mas sim um mês recheado de celebrações de santos que nomeiam estas festas, porém não são conhecidos a fundo. Dentre eles estão quatro mais famosos a nós, como São João Batista, São Pedro e São Paulo, e Santo Antônio. Eles foram de suma importância para nossa fé, pois tiveram seu papel de expandir o cristianismo ao mundo, foram missionários em sua essência.
Quando olhamos para a missão de São João Batista, percebemos uma voz que clama no deserto anunciando a chegada do Messias, quem ele não se achou digno de desamarrar as sandálias. João batizou Jesus e viu o Espírito Santo descer sobre Ele em forma de uma Pomba, e ouviu a voz de Deus Pai, falando de sua preferência e de seu amor por seu Filho. E foi até o fim fiel a sua missão.
Já São Pedro e São Paulo, temos como as duas colunas da Igreja. Pedro como o discípulo escolhido por Jesus a ser chefe e pastor da sua Igreja fundante, a quem ele defendeu e amou até o fim de sua vida. São Pedro acabou em uma cruz pregado de ponta cabeça. São Paulo após do encontro com Jesus no caminho de Damasco, de um perseguidor do Cristianismo tornou-se um propagador do Cristianismo, e apóstolo dos gentios (pagãos). Paulo através de suas cartas e viagens anunciou o Cristianismo e manteve a fé das comunidades cristãs que ele ajudou a fundar. São Paulo também terminou sua vida como mártir em Roma, onde foi decapitado.
Santo Antônio, tido pela piedade popular como santo casamenteiro, mas de casamenteiro não tem nada. Ele foi sim um grande santo pregador do Evangelho. Antônio era um religioso Agostiniano que se encantou com os seguidores de São Francisco, principalmente pelos irmãos que iam para Marrocos para serem mártires, ele desejou o martírio. Mas Deus fez dele um grande anunciador do evangelho e professor de teologia, na família franciscana.
Estes relatos são alguns detalhes da vida destes grandes homens missionários do Cristianismo, que doaram suas vidas em função do Reino de Deus. E um convite para o conhecimento da vida dos Santos da Igreja Católica, que é um mergulho na grande e bela história feita por homens capazes de sair de si, para ir ao encontro dos seus irmãos.


AÇÃO MISSIONÁRIA DO SANTUÁRIO DE SCHOENSTATT
NA DIOCESE DE JACAREZINHO
Por Rodinaldo Jesus da Silva

Em uma entrevista ao Seminarista Rodinaldo Jesus da Silva, a Ir. Maria Jacinta Donati, Assessora do Movimento de Schoenstatt, explica como está sendo a ação missionária do Santuário na Diocese de Jacarezinho.

Rodinaldo: Qual a ação missionária do Santuário de Schoenstatt na Diocese de Jacarezinho?
Ir. M. Jacinta: Schoenstatt é um Movimento Apostólico de renovação, nascido no seio da Igreja e a seu serviço. Por ser um movimento profundamente mariano, ele caracteriza-se como seu Fundador Pe. José Kentenich – por um destacado amor à Igreja, da qual Maria é por excelência imagem e Mãe Educadora, a “pedagoga do Evangelho”.
 O espírito apostólico dos primeiros tempos permaneceu e marca ainda hoje a Obra de Schoenstatt. No congresso missionário internacional da Família de Schoenstatt em Córdoba, na Argentina, em 2012, chegamos a feliz constatação: “Schoenstatt não faz missão, Schoenstatt é missão!”
Quando afirmamos que somos um Movimento Apostólico de renovação, queremos dizer que ele não é uma comunidade voltada para si mesma, mas que possui um marcado caráter missionário.
O Santuário como lugar de graças, é “berço” de apóstolos no espírito cristão. A Capelinha de São Miguel se torna Santuário, por uma Aliança de Amor, que faz deste lugar uma escola de apóstolos. A partir do Santuário a Mãe de Deus atua em nossos corações e nos envia como seus instrumentos para a renovação do mundo. Ela é a Mãe e Educadora do homem novo, que procurar plasmar uma nova sociedade, no empenho por uma cultura da Aliança de Amor.
A Mãe e Rainha de Schoenstatt quer despertar em seus filhos o impulso apostólico e educá-los para o compromisso em seu ambiente profissional, familiar e eclesial; e onde é possível atuar como o fermento na escola de apóstolos. A partir do Santuário a Mãe de Deus atua em nossos corações e nos envia como seus instrumentos para a renovação do mundo. Ela é a Mãe e Educadora do homem novo, que procurar plasmar uma nova sociedade, no empenho por uma cultura da Aliança de Amor.
 Das nossas diversas atividades missionarias, em nossa Diocese predomina a atuação da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, que está em 18 cidades, em 27 Paróquias, com aproximadamente 1.200 Imagens visitando mais de 36.000 Famílias mensalmente, contando cada Imagem de Graças, um Missionário, responsável por 30 famílias.
Os Missionários e Coordenadores da Campanha da Mãe Peregrina, além do trabalho com a Campanha muitas vezes atuam efetiva nas Paróquias em diversas Pastorais, o coordenador paroquial, consequentemente faz parte do CPP.
Desde a fundação somos caracterizados vigora o lema: NADA SEM TI, MÃE TRÊS VEZES ADMIRÁVEL, (ação da graça) NADA SEM NÓS TEUS INSTRUMENTOS” (Cooperação humana).


MISSÃO EM PINHALÃO
Por Marco Antonio Norberto Costa

A comunidade católica pinhalense está se preparando para receber os missionários que estarão na cidade entre os dias 29 de junho a 05 de julho. Com a presença de 19 seminaristas dos seminários Divino Mestre e Rainha da Paz, de nossa diocese, duas irmãs da Fraternidade O Caminho, três irmãs de Schoenstatt e uma irmã Francisca da Sagrada Família de Maria.
A história de Pinhalão começa com a chegada dos primeiros habitantes na década de vinte. Fora erigida uma Estação Ferroviária em suas terras para abastecimentos de água e madeira das locomotivas que faziam o trajeto de Wenceslau Braz a Figueira. O Pinheiro era uma árvore abundante e toda área se constituía de vastos pinheirais nativos que se perdiam na linha do horizonte. Essa riqueza atraiu também muitos caboclos que vinham à procura de emprego e tornou a palavra "Pinhalão" um substantivo aumentativo da palavra ‘pinheirais’. O município foi criado em 14 de novembro de 1951 e instalado oficialmente em 14 de dezembro de 1952, conforme fonte da Prefeitura Municipal.
Os primeiros católicos pinhalense pertenciam a Paróquia de Tomazina. O bispo diocesano, Dom Pedro Filipack, percebendo a fé do povo, criou a paróquia Nossa Senhora Aparecida de Pinhalão que atenderia os município de Pinhalão e Jaboti, em 08 de setembro de 1966 e instalada no dia 25 do mesmo mês. Segundo dados do IBGE de 2010 a cidade possuía 6.215 habitantes, sendo 5.088 católicos o que representa 81,86% da população.
A missão foi um pedido dos padres Marcos Aparecido Maciel e Edson Mariano da Silva, pároco e vigário paroquial respectivamente de Pinhalão. Segundo o pároco o contato com os missionários será importante para a comunidade, principalmente na revitalização da sua fé e um grande impulso vocacional na cidade. “Desejo que a missão motive os jovens para o seminário. A vivência destes dias de missão, com os missionários, irá despertar a comunidade para a valorização das vocações, tanto com a presença dos seminaristas, dos padres que viram, e também com as religiosas, cada um com os seus carismas”, afirmou o pároco. Outro importante fator da missão é a conscientização de uma igreja setorizada que está próxima das pessoas. A necessidade de um amplo trabalho nos setores ira dar vida a eles, articulação e compreensão da sua importância.
A missão está prevista para iniciar com a missa no dia 29/06, presidida pelo Pe. Luiz Fernando de Lima, referencial da ação missionária da diocese. Durante a semana, os missionários estarão visitando as casas durante o dia. A noite, em cada dia, haverá uma espiritualidade diferente, como terços, devoções e missas nos setores com a presença de nosso pastor, Dom Antonio Braz Benevente, como também dos padres formadores. No sábado haverá atividades lúdicas religiosas para as crianças. Também haverá alguns missionários visitando os bairros rurais. O encerramento da missão irá acontecer com a missa vocacional no sábado no dia 05/07.