Por Edi Pereira Quina e Carlos Rarael da Silva
Seminaristas
INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais a igreja tem enfrentado um
grande desafio que é apresentar a seus fiéis um modelo de formação sexual. E para alcançar a maturidade sexual é
necessário todo um processo desafiador, dinâmico e progressivo. E nós podemos de fato chegar a esta
maturidade por mais que vivemos em um mundo que influencia o comportamento
humano por meio de diversos fatores, ambiente, crendices, ideologias e pessoas.
Temos que ser convictos dos valores em que acreditamos.
A) Contribuição de
Carlos Rafael: A proposta do evangelho é para todos em sua
totalidade, e abrange toda a dimensão do ser humano o que inclui suas
atividades e relacionamento. E de fato a
sexualidade é uma dimensão que faz parte da pessoa humana e deixa sua marca
dando um tom a tudo.
Deus criou o homem e a
mulher sendo possuidores da sexualidade em seu ser, embora a vida sexual não
pode ser banalizada, pois ela é expressão do amor que exige afetividade,
fidelidade, responsabilidade. A relação sexual encontra no casal uma verdadeira
expressão do amor quando esses possuem uma maturidade e respeito para com o
outro.
B) Contribuições do Edi Pereira: A sexualidade como foi desenvolvida no texto como base é
uma oportunidade para se encontrar com o Deus da vida. A sexualidade é um dom,
pois, esta tem a capacidade de gerar nova vida nos diferentes aspectos e tem
muito a ver com a dimensão espiritual ou transcendente da pessoa. Como já foi trabalhado
em sala de aula neste primeiro bimestre à luz de alguns teólogos, ressalta-se
que o amor de Deus aos homens é um amor ilimitado e que não espera a resposta
do homem para amá-lo. “Deus nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4,10). E, além disso,
seu amor é gratuito, não espera troca de nossa parte, pois não espera
recompensa. Essa verdade que
deve ser vivida capacitará a pessoa a crescer na sexualidade até aprender à
amar gratuitamente, sem esperar retribuição. Assim a sexualidade pode ser a
expressão do amor generoso entre o casal. Diante do texto proposto por Urbano Zilles sobre uma visão cristã da
sexualidade humana Pode-se dizer que a essência da sexualidade consiste
em um caráter relacional, onde a pessoa humana entra em contato profundo com
outra pessoa. A sexualidade só se concretiza plenamente na relação com as
outras pessoas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante
do que foi exposto, vale recordar e citar o documento de Puebla que no número
606 diz “Promover, como parte importante da educação progressiva no amor, a
educação sexual, que deve ser oportuna e integral, e que fará descobrir a
beleza do amor e o valor humano do sexo”.
Conclui-se
que a sexualidade é destarte algo positivo para o ser humano e para os outros
ao seu redor. Esta é maior que a dimensão da genitalidade, pois abarca em si,
os sentimentos da pessoa homem e mulher, as ideias, a identidade, o amor, a
procriação e por último não menor que os demais fatores a espiritualidade que
esta dimensão traz consigo.
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