Resumo...

on sexta-feira, 5 de outubro de 2012


CARTA ENCÍCLICA MATER ET MAGISTRA

Evolução da questão social à luz da doutrina Cristã.

“A Igreja Mãe e Mestra gera e educa filhos para uma alta dignidade (...). Apesar de ter como missão principal santificar as almas, não deixa de preocupar-se com sua condição de vida”.
- Comemoramos os 70 anos da encíclica leonina.
1ª Parte: Ensinamento da Encíclica Rerum Novarum e oportunos desenvolvimentos no Magistério de Pio XI e Pio XII
- As condições no tempo de Leão XIII eram inumanas e a Sé Apostólica desceu a arena em favor dos menos favorecidos;
- Pio XI: aparece o termo “direito do trabalho”, reivindica-se a participação dos operários na propriedade (gestão e lucros). Há uma oposição radical entre Cristianismo e marxismo;
- Pio XII: Radiomensagem de Pentecostes (1941). a) o uso dos bens, a disposição de todos; b) o trabalho como direito e dever; c) a família, tendo como espaço vital a propriedade privada.
- Houve muitas mudanças em 20 anos: a) campo científico: energia nuclear (fins de paz e bélicos), modernização (MCS), transportes, acesso interplanetário; b) campo social: seguros, previdências, sindicatos etc; c) campo político: participação, independência política etc.
2ª Parte: Aclarações e ampliações dos Ensinamentos da Rerum Novarum
- O mundo econômico é de criação dos cidadãos, o poder público intervêm para o bem comum (sem dominação);
- A socialização: convivência social é positiva, evite-se o cerceamento da liberdade;
- A remuneração do trabalho: deve ser feito segundo a justiça e equidade. Entristece-nos o contraste entre luxo e miséria;
- Ainda mais hoje (do que com Pio XI) é necessário que os capitais não se acumulem nas mãos dos ricos;
-Bem comum nacional: moderar o teor de vida. Bem comum internacional: colaboração e concorrência leal;
- A pequena e média propriedade deve ser assegurada. Os trabalhadores devem ter acesso aos centros de decisão, o meio para isso é a Educação de Base;
- Propriedade privada: a Igreja a defende com um alto fim ético (...), deve ser acessível a todos.
3ª Parte: Novos aspectos da questão social
-É preciso sanar a desigualdade entre os setores agrícola e industrial, isso pela intervenção do poder público, pelas associações, a complementaridade etc. Os agricultores são protagonistas da própria elevação;
- O objetivo é diminuir a desproporção entre terra e povoamento, pela educação e colaboração;
- Com paternidade universal devo inculcar: “Todos somos solidariamente responsáveis pelas populações subalimentadas”. Destruir e desperdiçar os bens fere a justiça e a humanidade;
- Busque-se a cooperação: científica, técnica e econômica desinteressadamente;
- Os problemas são mundiais, vença-se a desconfiança e reconheça-se Deus como fundamento.
4ª Parte: A Renovação das relações de convivência na Verdade, Justiça e no Amor
- Não haverá justiça, nem paz, enquanto não reconhecermos nossa dignidade de filhos de Deus;
- O ser humano é sujeito, fundamento e fim de todas as instituições;
- A passagem da teoria para a prática da DSI é dificultada pelo egoísmo e materialismo, por não se reconhecer com objetividade as exigências da justiça;
-Devemos impregnar de Cristianismo a ordem temporal (vida sóbria, penitente e mortificada);
- O método a se utilizar é o: Ver, Julgar e Agir
- Não nos percamos em discussões e não deixemos de realizar o bem possível em vista do ótimo.
- A nossa época encontra-se invadida de erros fundamentais, mas se abrem à Igreja imensas possibilidades de fazer o bem;
- Os leigos são membros do Corpo Místico, devem robustecer sua ação cooperando com um Reino de Verdade e Vida, Santidade e Graça, Justiça, Amor e Paz.

Roma, 15 de maio de 1961, JOÃO PP. XXIII
Aluno: Héliton Ap. Ribeiro
22 de setembro de 2011   

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