A
consciência segundo Frei Nilo Agostini, OFM
Ihago Alberto de Freitas
1º Ano de Teologia
Consciência como abertura
Dentre tantas definições de
consciência que se observa neste semestre, Frei Nilo nos apresenta a
consciência como uma abertura, apresentamos os seguintes tópicos para
compreendermos sua colocação:
1- A consciência não é
fechada em si mesma, mas é parte integrante da pessoa humana que se caracteriza
como ser de relações.
2- Ela participa de um
processo de crescimento e educação durante toda a vida.
3- Só no final desse
processo que a consciência pode atingir seu estagio autônomo e Crítico sem
depender de regras preestabelecidas e convencionadas, passando a definir seu
caráter ético e universal.
Analisando sua colocação nesses
tópicos percebe-se que a consciência é aberta e capaz de uma progressão
contínua, o que ela capta de seu exterior isso a atravessa causando marcas
“MAIS ou MENOS” profundamente.
Sua capacidade de interação
entre o “eu” e o “não-eu”, faz com que a consciência defina a pessoa, Frei Nilo
apresenta uma definição da palavra consciência para justificar sua afirmativa
dizendo que se desdobra em cum-scientia apontando
para o “ver com”, um “conhecer com”.
A Consciência segundo Vicente Miranda
Uma
consciência Dilatada
Esse autor faz várias
comparações e reflexões sobre o tema da consciência nos diversos momentos da
história, mostrando que a especulação da consciência tem a ver com a
especulação Filosófica, Teológica e com a sensibilidade moral de cada época.
Hoje se afirma a importância
da consciência na vida moral e partindo desse principio chega a afirmar que o
horizonte da consciência dilatou-se para além da função de juízo moral sobre a
ação.
A consciência age de maneira
que decide e orienta não atua unicamente como um juiz moral, mas amplia-se neste
aspecto. A consciência me põe segundo Miranda diante de um manifesto moral no
momento que descido por algum ato, mostrando ao agente seu valor moral, valor
este que lhe é próprio e que ao mesmo tempo é eco das vozes de outros.
Em suma seu pensamento
encerra com uma definição de que a consciência recebe um princípio de
reciprocidade para consigo mesmo e para com os outros age como um exercício
recíproco da solidariedade como um valor predominante.
Referência:
VIDAL,
Marciano. Ética Teológica Conceitos
fundamentais. Vários autores; tradução Jaime A. Clasen, Epharaim F. Alves.
–Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
AGOSTINI
Nilo, Teologia Moral - O que você precisa viver e saber;
Prefácio Aloíseo Lorscheider. – Petrópolis, RJ: 7° Ed. Vozes, 1997.
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