A consciência segundo Frei Nilo Agostini, OFM

on quinta-feira, 16 de outubro de 2014



A consciência segundo Frei Nilo Agostini, OFM

Ihago Alberto de Freitas
1º Ano de Teologia

Consciência como abertura
Dentre tantas definições de consciência que se observa neste semestre, Frei Nilo nos apresenta a consciência como uma abertura, apresentamos os seguintes tópicos para compreendermos sua colocação:
1- A consciência não é fechada em si mesma, mas é parte integrante da pessoa humana que se caracteriza como ser de relações.
2- Ela participa de um processo de crescimento e educação durante toda a vida.
3- Só no final desse processo que a consciência pode atingir seu estagio autônomo e Crítico sem depender de regras preestabelecidas e convencionadas, passando a definir seu caráter ético e universal.
Analisando sua colocação nesses tópicos percebe-se que a consciência é aberta e capaz de uma progressão contínua, o que ela capta de seu exterior isso a atravessa causando marcas “MAIS ou MENOS” profundamente.
Sua capacidade de interação entre o “eu” e o “não-eu”, faz com que a consciência defina a pessoa, Frei Nilo apresenta uma definição da palavra consciência para justificar sua afirmativa dizendo que se desdobra em cum-scientia apontando para o “ver com”, um “conhecer com”.

A Consciência segundo Vicente Miranda

Uma consciência Dilatada
Esse autor faz várias comparações e reflexões sobre o tema da consciência nos diversos momentos da história, mostrando que a especulação da consciência tem a ver com a especulação Filosófica, Teológica e com a sensibilidade moral de cada época.
Hoje se afirma a importância da consciência na vida moral e partindo desse principio chega a afirmar que o horizonte da consciência dilatou-se para além da função de juízo moral sobre a ação.
A consciência age de maneira que decide e orienta não atua unicamente como um juiz moral, mas amplia-se neste aspecto. A consciência me põe segundo Miranda diante de um manifesto moral no momento que descido por algum ato, mostrando ao agente seu valor moral, valor este que lhe é próprio e que ao mesmo tempo é eco das vozes de outros.
Em suma seu pensamento encerra com uma definição de que a consciência recebe um princípio de reciprocidade para consigo mesmo e para com os outros age como um exercício recíproco da solidariedade como um valor predominante.



Referência:
VIDAL, Marciano. Ética Teológica Conceitos fundamentais. Vários autores; tradução Jaime A. Clasen, Epharaim F. Alves. –Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

AGOSTINI Nilo, Teologia Moral - O que você precisa viver e saber; Prefácio Aloíseo Lorscheider. – Petrópolis, RJ: 7° Ed. Vozes, 1997.


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