Consciência na visão do Papa Bento XVI

on quinta-feira, 16 de outubro de 2014



Consciência na visão do Papa Bento XVI

João Marcos Redondo
1º Ano de Teologia

O Papa emérito tem por entendimento que a consciência pode ser formada em dois aspectos: 1º) Lei natural, ou seja, aquela que esta gravada no coração do homem; 2º) Observância da Lei (esta Lei é aquela dada por Deus e transmitida a nós pela Torah), até aqui Bento XVI só reafirmou o que São Paulo havia falado.
Como Bento XVI começa falando de São Paulo, não se pode deixar de lado o nosso tempo, ou melhor, nossa época. Afirma, Bento XVI, que os conceitos modernos de consciência equivalem à impossibilidade de haver normas morais e religiosas comuns. Com a modernidade veio também o conceito de subjetividade para o qual não se pode determinar regras para todos mas que cada um tenha a sua.
Bento XVI sita Thomas More no qual afirma que o indivíduo não deve trair a verdade reconhecida pela consciência para comprar o progresso e o bem-estar, pois para Thomas More o conceito de verdade foi praticamente esquecido e substituído pelo progresso.
Assim, também, como a teoria da relatividade, que estabelece que não há nenhum sistema de referência fixo. Sendo que estas teorias deixam de lado totalmente a espiritualidade. Consciência segundo estas teorias é considerada em profundidade, apenas um modo de dissimular que não há autêntica consciência, isto é unidade de conhecimento e verdade.
Mas consciência define assim Bento XVI, se consciência é a busca e a vivência da verdade então o maior testemunho de consciência reta e verdadeira são as dos mártires, pois só se dá a vida através de martírio por uma coisa que realmente seja verdadeira.



REFERÊNCIA

Organização temática das citações feita no livro “Joseph Ratzinger. Una biografía”, Pablo Blanco, Selecção de textos Cardeal Joseph Ratzinger. Disponível em: <http://img.cancaonova.com/noticias/pdf/276398_CitacoesCardealRatzinger.pdf>. Acesso em: 29 set. 2014.

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