Consciência na visão
do Papa Bento XVI
João Marcos
Redondo
1º Ano de Teologia
O Papa emérito tem por
entendimento que a consciência pode ser formada em dois aspectos: 1º) Lei
natural, ou seja, aquela que esta gravada no coração do homem; 2º) Observância
da Lei (esta Lei é aquela dada por Deus e transmitida a nós pela Torah), até
aqui Bento XVI só reafirmou o que São Paulo havia falado.
Como Bento XVI começa
falando de São Paulo, não se pode deixar de lado o nosso tempo, ou melhor,
nossa época. Afirma, Bento XVI, que os conceitos modernos de consciência
equivalem à impossibilidade de haver normas morais e religiosas comuns. Com a
modernidade veio também o conceito de subjetividade para o qual não se pode
determinar regras para todos mas que cada um tenha a sua.
Bento XVI sita Thomas More
no qual afirma que o indivíduo não deve trair a verdade reconhecida pela
consciência para comprar o progresso e o bem-estar, pois para Thomas More o
conceito de verdade foi praticamente esquecido e substituído pelo progresso.
Assim, também, como a teoria
da relatividade, que estabelece que não há nenhum sistema de referência fixo.
Sendo que estas teorias deixam de lado totalmente a espiritualidade. Consciência
segundo estas teorias é considerada em profundidade, apenas um modo de
dissimular que não há autêntica consciência, isto é unidade de conhecimento e
verdade.
Mas consciência define assim
Bento XVI, se consciência é a busca e a vivência da verdade então o maior
testemunho de consciência reta e verdadeira são as dos mártires, pois só se dá
a vida através de martírio por uma coisa que realmente seja verdadeira.
REFERÊNCIA
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