Grupo de Estudos - Missiologia

on domingo, 11 de março de 2012

GRUPO DE ESTUDOS SOBRE MISSIOLOGIA – PRIMEIRO ENCONTRO
Principais aspectos do grupo 

Seminarista Valdinei Gonçalves de Oliveira

            O grupo de pesquisa sobre Missiologia foi iniciado dia  sete de março de 2012. O primeiro encontro aconteceu no “Seminário de Teologia Divino Mestre” às 16h. O Diretor de Estudos, Padre Luiz Fernando de Lima, foi quem conduziu a oração inicial e logo em seguida apresentou um subsídio para os próximos estudos no grupo, o livro “Caminhos para a Missão”. Ficou decidido que cada encontro será conduzido por um dos participantes.
            Entre os assuntos abordados, Padre Luiz falou ao grupo a respeito do aspecto missionário. Também esclareceu que aquilo que caracteriza um missionário “não é levar Deus ao outro e sim encontrar Deus no outro”. Segundo ele, o “missionário não é aquele que se prepara para levar algo ao povo e sim aquele que está com o povo e aprende com o povo. Não existe uma cultura melhor que a outra”, enfatizou.
Outro assunto discutido no dia foi sobre as dimensões da missão, que pode se dividir em quatro: Sistemática, Histórica, Espiritual e Prática. Padre Luiz explicou que na missão é preciso falar analogicamente de Deus, através do testemunho da vida. Tudo tem que remeter a Deus. O verbo principal do missionário é ACOLHER, para isso será necessário inventar novas metáforas para a missão. A ideia de missão está gravada em todas as pessoas, tendo em vista que a América Latina foi colonizada por missionários religiosos (jesuítas).
            Padre Luiz ainda explanou sobre a fraqueza dos missionários. “Uma das fraqueza é a ausência da realidade da Cruz, um doar-se. A sociedade já não se preocupa com as coisas que são físicas, tabus. Por exemplo: antigamente era um tabu falar sobre sexo e se falava normalmente sobre a morte e, hodiernamente, fala-se sobre sexo com naturalidade e a morte tornou-se um tabu”.
            Segundo Padre Luiz é preciso “perder tempo” durante a missão, é preciso sentar e conversar com as pessoas. Leve-se em conta que o pior pecado do missionário é tentar converter o maior número de pessoas sem se importar com elas. Não prudente ser missionário “fórmula 1”, evitando fazer pit-stop com o Evangelho nas comunidades. O missionário deve ser um instrumento de Deus que ajuda a comunidade a pensar e encontrar um novo caminho para Deus.
O Diretor de Estudos finalizou com a seguinte afirmação: “As tentações dos missionários são as mesmas de Jesus no deserto: prestígio, privilégio e poder”. Para reflexão pessoal foi deixada uma pergunta que é imprescindível fazer quando se lança em missão nas comunidades:”Onde e quando Deus se revelou na história e na cultura dessa comunidade? “

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